sábado, 21 de julho de 2007

O APITO A APITAR!

Ana salgado, irmã gémea de Carolina Salgado pôs a boca no trombone!

Aqui fica a entrevista à SIC na integra.

Locução: Há menos de um mês prestou declarações no DIAP do Porto no âmbito de vários processos em que fez acusações graves. Quando foi chamada a depor Ana Maria contou o que sabia sobre o livro “Eu Carolina”:

AS: Eu tenho o original que me foi cedido pela mesma, comigo. Não estive de acordo, na íntegra no contexto geral.

Jornalista: Disse-me que tem o original. O original corresponde ao que se encontra nas livrarias?

Ana Salgado: Não, já sofreu alterações, muitas alterações.

J: Em que sentido essas alterações? Para prejudicar mais ou beneficiar mais alguém?

AS: Para beneficiar alguém, para prejudicar mais alguém, para omitir alguém, para...

J: Há situações que foram omitidas neste livro?

AS: Há. Disse-me uma ocasião que queria mostrar aquilo que era o Sr. Jorge Nuno e ridicularizá-lo. Eu disse...Carolina estás a ridicularizaste a ti própria!

J: Quem acha que tem interesse para além dela na publicação deste livro?

AS: Luís Filipe Vieira.

J: Porquê? Só porque é o presidente do Benfica?

AS: Não. Porque sei que esse senhor e também a jornalista Leonor Pinhão apoiaram a Carolina de certa forma para que o fizesse.

J: Mas foi testemunha de alguma situação nesse sentido ou a sua irmã contou-lhe alguma vez algo nesse sentido?

AS: Sim.

J: O que é que presenciou?

AS: A partir do momento em que a Carolina corre várias editoras aqui no norte, sem aceitação para a publicação do livro, aconselhou-se com alguém e alguém a fez chegar ao presidente do Benfica. Foi-lhe apresentada Teresa Coelho da editora D. Quixote que mais tarde, depois de ter falado com alguém superior a ela em Espanha pôs a Carolina ao corrente de que a situação era. Como é o primeiro lançamento e não há grandes... para já não havia patrocínios e não saberiam se o livro iria ser rentável ou não, houve alguém que fez uma encomenda de muitos exemplares e houve alguém que patrocinou a Carolina.

J: Então esse alguém foi Luís Filipe Vieira?

AS: Foi. Com um montante, posso-lhe dizer... porque sei, de vinte mil euros.

Locução: Ana Salgado contou também que há partes no livro sobre situações de corrupção desportiva que não surgem no original.

J: As alegadas influências que eram exercidas sobre árbitros por várias figuras do mundo do futebol, sobre isso a sua irmã nunca lhe contou nada?

AS: Não.

J: Teve conhecimento delas no Livro?

AS: Exactamente.

J: E algumas dessas situações foram adulteradas em relação ao original?

AS: Eu penso que sim. Mais uma vez para o próprio Sr. Jorge Nuno cair no ridículo. A questão que... a vontade que ela tinha era mesmo essa.

J: Portanto o que me está a dizer é que as alegadas situações de corrupção que envolvem Jorge Nuno Pinto da Costa no livro que está nas bancas não surgem no livro original?

AS: Não! Houve uma situação que me desagradou profundamente. A situação do envelope. Não o deveria ter feito. É mentira porque a Carolina não sabe o conteúdo do envelope. Podia ter sido um papel em branco. E essas acusações para além de serem muito graves é preciso prová-las. Eu penso que irá ser difícil para a Carolina provar essa situação.

Locução: Ana Maria refere-se ao depoimento da irmã que acusou o árbitro Augusto Duarte de ter recebido de Pinto da Costa um envelope com dois mil e quinhentos euros em dinheiro. As acusações da irmã de Carolina Salgado dirigem-se também para um elemento da PJ requisitado por Maria José Morgado para a equipa da procuradoria coordenadora do processo Apito Dourado.

AS: A Carolina, posso dizer que teve o apoio de uma pessoa, de um elemento da PJ que lhe fez saber quem eram as pessoas que lá estavam, para a mesma denunciar com mais exactidão e precisão e não errar, porque não convém, quem seriam as pessoas que estariam num dado suposto restaurante depois de um jogo de futebol.

J: Esse depoimento foi induzido por alguém da PJ do Porto?

AS: De Lisboa. Posso adiantar-lhe que essa pessoa deu boas informações à Carolina para se sair bem de toda esta situação. Posso dizer-lhe que esta mesma pessoa arranjou... orientou a Carolina de forma que vendesse o seu imóvel , o seu próprio carro para não ter de certa forma, ter de pagar por exemplo ao Dr. Lourenço Pinto.

J: Queixosos de processos.

AS: Exactamente, queixosos de processos... a partir do momento em que é nomeada a equipa da Dra. Maria José Morgado, essa pessoa está incluída nessa equipa.

J: Tem a noção da gravidade daquilo que está a dizer?

AS: Tenho, mas também tenho noção de que estou a dizer a verdade. Portanto não temo. Temo essas pessoas futuramente.

Locução: Ana Maria confirma aquilo que já foi admitido por Carolina Salgado. As agressões a Ricardo Bexiga partiram da ex-companheira de Pinto da Costa, mas sem o conhecimento do mesmo.

AS: Comentou comigo que o teria feito sem o Sr. Jorge Nuno saber,... com a ajuda de Fernando Madureira... e eu achei ridículo a minha irmã estar a gabar-se dessa situação.

J: Ela contou-lhe que agiu de livre... de modo próprio.

AS: Exactamente. Eu acabei de dizer que o Sr. Jorge Nuno ficou em casa, Carolina saiu para fazer as coisas sem ele saber, ou seja, reagiu... mais uma situação em que reage por impulso , por iniciativa própria a uma situação que não lhe diz respeito.

Locução: Ana Maria negou à SIC que Pinto da Costa tenha agredido Carolina no dia em que foi buscar um faqueiro a casa.

AS: O Sr. Jorge Nuno estava a levar as suas coisas de casa e não gostou. Eu ainda estava dentro do carro da Carolina quando vejo a Carolina a empurrar o Sr. Jorge Nuno que quase caía desamparado na relva do jardim e depois a ir ter com o funcionário do Sr. Jorge Nuno retirando-lhe o faqueiro, imediatamente o senhor atirou com faqueiro para o chão, e teve de segurá-lo obviamente, eu saí fora do carro e disse por amor de Deus tenham calma, a Carolina está descontrolada, a partir do momento em que ela continua aos gritos... a falar com as pessoas que ali estavam... e a partir do momento em que vi essa mesma pessoa também a defender-se da própria Carolina tentei afastá-los quando outra pessoa me puxou, caí no chão, segurou-me...e... quando...

J: Não foi agredida?

AS: Se fui agredida? Fui.

Locução: As irmãs gémeas estão neste momento de ralações cortadas. Ana Maria diz que aceitou falar à SIC porque o seu nome tem sido alvo de boatos e de ataques pela própria família.

J: Deram a entender que o seu depoimento teria sido encomendado.

AS: Por quem? Desconheço!

J: Não foi! Falou de livre vontade...

AS: Exactamente

j: Assim da mesma maneira que está agora aqui a falar connosco.

AS: E muito à vontade.

J: Não tem problemas... desculpe fazer-lhe a pergunta, mas o seu pai falou nisso, teria tendências bipolares...

AS: Tenho? Desconheço!

J: Teria problemas psiquiátricos...

AS: Tenho? Desconheço!

J: O seu pai disse isso. Só estou a perguntar porque o seu pai disse isso.

AS: Lamento. O meu depoimento ao MP foi simplesmente toda a verdade dos factos e possivelmente eles ficaram magoados com essa situação. Aquilo que é importante para mim é a minha consciência. Aquilo que outras pessoas possam pensar, nomeadamente o meu pai e a Carolina pouco ou nada me importa. Obviamente que me sinto incomodada com tudo aquilo que foi falado porque para além de ser mentira magoa.

Deixo para mais tarde as reacções de Maria José Morgado e de Gil Moreira dos Santos advogado de Pinto da Costa.

PS.: Imagem copiada do blog Bicampeões do Mundo.

3 comentários:

Paulo Pereira disse...

Começam a cair as máscaras e a verdade a vir à tona. Mas não tenhamos ilusões, este depoimento não será levado a sério e será alvo de um branqueamento por parte dos media, que aliás já começou. A TVI nem noticiou, o Correio da Manhã, sempre com parangonas sobre o Apitou Dourado estranhamento - ou talvez não - deixou passar esta e a Morgadinha pouca importância lhe dará, porque o k interessa não é o apuramento da verdade, mas sim o linchamento público de Pinto da Costa.
É a Justiça que temos, infelizmente...

Dragaopentacampeao disse...

É como dizes, o que interessa a esses justiceiros de meia tigela é o linchamento de Pinto da Costa.

Estas declarações como outras escutas terão o mesmo destino... ABAFADO!

Anônimo disse...

: Negócio com Mourinho envolve jornalista
Cunhado ataca Carolina
d.r.

Ana Maria e César Curado efectuaram denúncias contra Carolina Salgado no Ministério Público dos Juízos Criminais do Porto
O cunhado de Carolina, a ex-companheira do presidente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, também prestou depoimento nos serviços do Ministério Público (MP) dos Juízos Criminais do Porto.

E arrasou a irmã gémea da mulher, acusando-a, segundo o CM apurou junto de fontes judiciais, de ser impulsiva, irresponsável e egoísta.

De acordo com o depoimento efectuado na 3.ª Secção do MP a uma procuradora-adjunta, no dia 28 de Junho de 2007, César Curado, de 45 anos, terá dito que sempre foi a sua esposa, Ana Maria, quem tomou conta de Carolina Salgado, chegando a colocar em risco o próprio casamento e não dando atenção às filhas. E terá ainda acrescentado que Carolina vivia na sua casa até se mudar para a residência de Pinto da Costa e que aquela sempre o tentou separar da mulher.

César Curado assegura que Pinto da Costa sempre teve um excelente relacionamento com os filhos de Carolina Salgado – fruto de uma relação anterior – e que era mesmo tratado por “pai”. Adianta que, até à data em que prestou declarações no MP, desconhecia os motivos da separação.

O cunhado de Carolina Salgado terá admitido que era motorista do presidente do FC Porto e da cunhada, tendo-a transportado várias vezes a Lisboa para aquela se encontrar com os jornalistas Pedro Rita e Leonor Pinhão, para tratarem da venda da casa, carro e objectos de que, alegadamente, Carolina se havia apropriado.

César terá ainda denunciado ao MPv que era a jornalista Leonor Pinhão quem fazia a ponte entre o presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira e Carolina Salgado, confirmando, assim, as declarações prestadas à mesma procuradora pela sua esposa (um dia antes).

César Curado faz ainda referência a um valioso quadro que Carolina Salgado ofereceu ao presidente do Benfica – em troca do patrocínio do livro ‘Eu, Carolina’ – e que este terá devolvido posteriormente à cunhada. A obra regressou à posse de Pinto da Costa na passada semana.

O cunhado de Carolina terá também dito à procuradora que o interrogou que chegou a ver inspectores da PJ na casa daquela, mas que nunca ouviu as conversas. A rematar as declarações que prestou às autoridades, terá feito questão de salientar que a sua mulher, Ana Maria, sempre actuou com o propósito de ajudar a irmã.

Em declarações ao CM, Leonor Pinhão salientou que algo de grave se passou para que Ana Maria, que sempre esteve ao lado de Carolina, tenha mudado repentinamente de opinião e disse esperar que o MP proceda às respectivas investigações. Joaquim Salgado, pai das gémeas, afirma que Ana Maria precisa urgentemente de apoio médico.

REPÓRTER TAMBÉM INDICIADO

Pedro Rita, actual repórter do ‘Diário de Notícias’, é uma das figuras centrais nas queixas efectuadas ao Ministério Público por Ana Maria e César Curado. Terá sido acusado de mediar um negócio entre Mourinho e Carolina – para que a ex-companheira de Pinto da Costa retirasse do livro que publicou qualquer referência ao seu nome.

É ainda referido por pretender ser assessor de Imprensa de Carolina e, ainda, de ter alegadamente tentado subornar o empresário Jorge Mendes com um quadro. Segundo o casal, o jornalista era visita assídua da casa de Carolina e terá mesmo servido de “conselheiro” em algumas declarações por ela proferidas publicamente. O CM tentou ontem obter uma reacção às alegadas acusações que lhe são imputadas pela irmã e cunhado de Carolina Salgado, mas Pedro Rita não atendeu o telemóvel.

APONTAMENTOS

SEM PROCESSO

Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, não vai processar Ana Maria, garantiu ao CM fonte do clube encarnado. Sobre o seu envolvimento no lançamento do livro ‘Eu, Carolina’, Vieira limita-se a afirmar que se trata de “um problema pessoal de Pinto da Costa com a Justiça”. O dirigente diz confiar no sistema judicial para o apuramento da verdade.

INDEPENDENTE

As denúncias efectuadas por Ana Maria e o marido, César Curado, deram origem a um processo que corre termos na 3.ª Secção do Departamento de Investigação e Acção Penal dos Juízos Criminais do Porto. Como envolvem alegadas queixas contra elementos da equipa especial criada para investigar o ‘Apito Dourado’, liderada pela procuradora Maria José Morgado, será tratado de forma independente. A magistrada já fez saber que vai processar os autores de tais denúncias.

Correio da Manhã