quarta-feira, 29 de abril de 2009

AS PRIMEIRAS TAÇAS DE PORTUGAL CONQUISTADAS

A Taça de Portugal começou a ser disputada na época de 1938/1939. O Campo das Salésias foi o primeiro palco da final, cenário que se repetiu durante mais uns anos, ainda que o Campo do Lumiar tivesse sido utilizado em duas ocasiões, mais precisamente nas épocas de 1939/40 e 1941/1942. A partir de 1945/1946, passou a ser disputada no Estádio Nacional, no Jamor.

A primeira edição foi ganha pela Aca
démica de Coimbra a que se seguiram conquistas pelos três grandes de Lisboa.

A primeira participação do FC Porto deu-se na
época de 1952/1953, mas os portistas foram goleados pelo Benfica por 5-0.

A época de 1955/1956 foi de glória e grandes conquistas. Ao título nacional , o FC Porto associou a conquista da Taça de Portugal, no Jamor fre
nte ao Torreense, por 2-0, obtendo a sua primeira na prova e simultâneamente a primeira dobradinha.

Foi um feito de uma equipa equilibrada, orientada pelo brasileiro Yustrich e onde pontificava o talento de Hernâni, o autor dos golos, a segurança de Virgílio e Miguel Arcanjo, o pulmão de Monteiro da Costa e Pedroto e ainda o poder de fogo de Jaburu.

As equipas alinharam: FC Porto - Pinho; Virgílio, Miguel Arcanjo e Osvaldo Cambalacho; Pedroto e Monteiro da Costa; Carlos Duarte, Hernâni, Jaburu, Gastão e Perdigão.

Torreense: Gama; Amílcar, António Manuel, e Fernandes; Belén e Fornéri; Carlos Alberto, José da Costa, João Mendonça, Gonçalves e Fernando Mendonça.

Árbitro: Herminio Soares da AF Lisboa


Na foto da esquerda para a direita, em cima: Manuel Pinho, Pedroto, Monteiro da Costa, Miguel Arcanjo, Osvaldo Cambalacho e Virgílio; Em baixo: Hernâni, Gastão, Jaburu, Carlos Duarte e Perdigão.

Na época de 1957/1958, o FC Porto treinado por Otto Bumbel voltou ao Jamor para defrontar e derrotar o Benfica, por 1-0. Mais uma vez o autor do golo portista foi Hernâni. Foi a 2ª Taça de Portugal.

As equipas alinharam: FC Porto - Pinho; Virgílio, Miguel Arcanjo e Barbosa; Ângelo Sarmento e Albano Sarmemto; Carlos Duarte, Hernâni, Osvaldo Silva e Perdigão.

Benfica - Bastos; Calado, Manuel Serra e Zezinho; Pegado e Mário João; Palmeiro, Coluna, àguas, Azevedo e José Maria Bastos.

Árbitro: Álvaro Rodrigues da AF Coimbra

Na foto da esquerda para a direita, em cima: Virgílio, António Barbosa, Miguel Arcanjo, Ângelo, Albano Sarmento e Manuel Pinho; Em baixo: Carlos Duarte, Gastão, Osvaldo Silva, Hernâni e Perdigão

Fontes: Livro de Ouro, do Diário de Notícias; Wikipédia

domingo, 26 de abril de 2009

A VEZ DE LISANDRO LOPEZ

FICHA DO JOGO

(Clicar no quadro para ampliar)

Falar deste jogo resume-se ao segundo tempo, já que na primeira parte o FC Porto apresentou-se, aparentemente fatigado, relaxado, quiçá sonolento, talvez à espera que o adversário marcasse na própria baliza. É que oportunidades, nem vê-las!

Alias coube ao Setúbal as duas jogadas mais perigosas desse período.

Jesualdo surpreendeu ao colocar Tomás Costa a defesa direito, relegando para o banco Fucile. Provavelmente o uruguaio ainda não terá ritmo para aguentar dois jogos em tão curto espaço de tempo. O argentino foi muito irregular na colocação da bola, subiu pouco no seu corredor e foi nitidamente o elo mais fraco da equipa.

No intervalo o professor deve ter chamado à atenção os seus comandados porque na segunda parte o FC Porto entrou rápido, com intensidade, decidido, a procurar o golo para somar os pontos necessários para manter a vantagem pontual que o separa dos perseguidores.

A qualidade do futebol subiu exponencialmente e os golos apareceram, apesar dos setubalenses se fecharem cada vez mais.

Lisandro foi o homem do jogo ao bisar com golos de belo efeito. O primeiro de uma triangulação em progressão, Fernando, Farías e Lisandro que o argentino concluiu com muita frieza e classe; O segundo numa jogada corrida muito bem delineada, a bola passou por Farías que lançou na direita Mariano, este correu à linha, centrou atrasado e na passada surgiu Lisandro a desviar para as redes.

O 3-0 esteve iminente, especialmente numa bola que Rodriguez atirou ao poste, depois de numa cavalgada aparecer isolado frente ao guarda-redes setubalense.

Os meus destaques vão para Fernando que foi o único a manter a lucidez durante todo o jogo e Lisandro Lopez pela segunda parte de grande nível que lhe proporcionou a obtenção dos golos.

A próxima deslocação à Madeira vai naturalmente colocar maiores dificuldades, mas o FC Porto terá finalmente uma semana completa para recuperar da fadiga.



sábado, 25 de abril de 2009

UMA LARANJA PARA DESCASCAR

A 26ª Jornada da Liga Sagres vai trazer ao Dragão o Vitória de Setúbal, equipa faminta de pontos, que acalenta esperanças de poder manter-se no convívio dos grandes.

Sabemos que o adversário atravessa um fraco momento financeiro e anímico, mas isso não se traduzirá obviamente em facilidades. Estou certo que os nossos atletas se encontram devidamente conscientes da seriedade que esta partida encerra e do trabalho necessário para somar mais três pontos na caminhada que se deseja rumo ao tetra.

Com as lesões de Lucho, desde o jogo com o Manchester, de Hulk, no último confronto frente ao Estrela da Amadora, ambos impedidos de dar o seu contributo até ao final da temporada e ainda de Sapunaru a recuperar de um toque sofrido também no jogo da Amadora, Jesualdo vai ter de voltar a mexer na equipa.

Os quatro jogadores poupados no jogo da 2ª mão das meias finais da Taça de Portugal, Helton, Bruno Alves, Raúl Meireles e Cristian Rodrigues são de novo aposta do treinador. A estes o professor juntou na convocatória, Nuno, Fucile, Rolando, Stepanov, Cissokho, Fernando, Andrés Madrid, Guarín, Tomás Costa, Mariano Gonzalez, Lisandro Lopez, Ernesto Farías, Rabiola e Tarik Sektioui.

EQUIPA PROVÁVEL

26ª Jornada Liga Sagres
26.Abril.2009 às 19:10 h
Estádio do Dragão
Árbitro: Paulo Baptista A.F. Portalegre
Transmissão: RTP 1




Hoje assinala-se o 2º aniversário deste blog. Aproveito para agradecer a todos quantos por aqui têm passado em geral e aos que deixam os seus preciosos comentários em especial.

Espero naturalmente poder continuar a ser honrado com a vossa visita, com a consciência da responsabilidade que me será exigida.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

DEUS QUER, O HOMEM SONHA, A OBRA NASCE

Pinto da Costa confessou ontem, dia em que completou 27 anos à frente dos destinos do FC Porto, no seu discurso de inauguração da nova infra-estrutura designada de Dragão Caixa, que será o novo domicílio das modalidades, que estava a concretizar um sonho que nascera no momento em que assistia à demolição do Pavilhão Américo de Sá.

Evocou a frase de Fernando Pessoa que serve de título a este post, numa postura de grande lutador, temerário, audacioso, firmeza, ambicioso e de grande afirmação clubista, características afinal de um Dragão.

Foi uma festa muito bonita e de grande qualidade, apresentada por um casal de portistas, Julio Magalhães e Olga Diegues, onde houve um pouco de tudo, poesia, ópera, coreografias, desfiles, efeitos luminosos e muitas imagens. 324 taças foram expostas à volta do palco, celebrando os 324 meses de liderança do Presidente.

Dos cerca de dois mil convidados, destaque para presidentes de clubes, de associações, de federações, ligas, deputados, presidentes de Câmaras municipais (Rui Rio não deve ter sido convidado, julgo eu), o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, a Governadora Civil do Porto, o Bispo do Porto e evidentemente o arquitecto Manuel Salgado, autor do projecto.

Estiveram ainda presentes e foram homenageadas algumas lendas do Clube, longamente ovacionados: Cristiano Pereira e Vítor Hugo (Hoquei em patins); Américo Lopes, Fernando Gomes, João Pinto e Rodolfo Reis (Futebol); José Moreira e Nelson Puga (Voleibol); Carlos Resende e Leandro Massada (Andebol); Aurora Cunha e Fernanda Ribeiro (Atletismo); Clemente Moreira e Fernando Gomes (Basquetebol); Emídio Pinto e Mário Silva (Ciclismo); Paulo Trindade e Teresa Figueiras (Natação); Campos Costa (Halterofilismo); Joaquim Brites Leite (Hóquei em campo); Wilson Neves (Bilhar); Alcino Palmeira (Boxe); Sebastião Oliveira (Pesca Desportiva). Foi um dos momentos mais emocionantes da cerimónia.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

BASQUETEBOL - UM CESTO DE CAMPEÕES

O Basquetebol é das mais antigas modalidades do Clube. Foi constituída em 1924 por António Sanches, Agostinho Manta e Daniel Barbosa a quem se juntaram Gabriel Baptista e António Cabral.

Secção puramente amadora tinha como anfiteatro um espaço ao ar livre no campo da Constituição.

A par de clubes como o Académico, o Fluvial e o Estrela Vigorosa Sport, o FC Porto contribuiu para fazer da cidade do Porto a força motriz do Basquetebol em Portugal, primeiro com a fundação da Associação de Basquetebol do Porto, a primeira do país em 1926 e depois com a criação da Federação Portuguesa de Basquetebol em 1927.

As décadas de trinta e quarenta não foram muito férteis em títulos, mas ainda assim a modalidade foi-se solidificando num Clube que se mostrava cada vez mais ecléctico. Em 1947/48 e 1949/50 o FC Porto foi campeão nacional da segunda divisão e duas épocas depois foi bicampeão nacional da primeira divisão (1951/52 e 1952/53).

Campeões nacionais de 1951/1952. Da esquerda para a direita, em cima: Ernesto Barros, Daniel Bernardo, Joaquim Trindade (Massagista), José Mendes, João Fernandes Oliveira (Chefe de secção), António Almeida, Prof. Armelino Bentes (Treinador), Alberto Oliveira, Moisés Alves (Seccionista), Hélder Baeta, Matos Pacheco (Seccionista), Lino Guedes e Américo Capitão; Em baixo: Manuel Faria, Zulmiro Matos, Domingos Barros, Clemente Moreira, João Fernando, Fernando Firmino, Joaquim Mendes, António Costa e Hilário Teixeira

Com a contratação do norte-americano Dale Dover, para jogar e treinar, em 1972, o FC Porto introduzia em Portugal, o jogo espectáculo reconquistando o título nacional 19 anos depois. A inauguração do Pavilhão Dr. Américo de Sá veio logo a seguir, passando a palco privilegiado dos Dragões.

Campeões nacionais de 1971/72. Da esquerda para a direita, em cima: Dale Dover, António Potela, Manuel António, Alberto Babo, Fernando Assunção e Ivo Leite; Em baixo: Ilídio Pereira, José Esteves, Fernando Gomes, Gaspar Costa, Arlindo Cunha, Alfredo Leite e Benjamim Gomes.

Na década de 80, o Clube, contrariando o falso amadorismo reinante, assumiu uma organização profissional e no ano de 1992 o Basquetebol portista define a sua autonomia desportiva, antecipando-se à própria regulamentação governativa, convertendo-se posteriormente em Sociedade Autónoma Desportiva.

Ao longo dos anos o FC Porto construiu um vasto palmarés:


6 Campeonatos nacionais de Basquetebol - 1ª Divisão (Competição realizada entre 1932/33 e 1994/95): 1951/52, 1952/53, 1971/72, 1978/79, 1979/80 e 1982/83;

4 Campeonatos da Liga Profissional (Competição que começou a ser disputada em 1995/96): 1995/96, 1996/97, 1998/99 e 2003/04;

3 Campeonatos nacionais da 2ª Divisão (Competição realizada desde 1943/44): 1947/48, 1949/50 e 1996/97;


11 Taças de Portugal (Competição realizada desde 1943/44): 1978/79, 1985/86, 1986/87, 1987/88, 1990/91, 1996/97, 1998/99, 1999/00, 2003/04, 2005/06 e 2006/07;


4 Taças da Liga (Competição realizada desde 1989/90): 1999/00, 2001/02, 2003/04 e 2007/08;

4 Supertaças de Portugal (Competição realizada desde 1984/85): 1987/88, 1996/97, 1998/99 e 2003/04.

São imensos os jogadores, técnicos e dirigentes que ano após ano, se distinguiram pela sua classe, saber e dedicação no Basquetebol azul e branco: João Lopes Martins, Prof. Armelino Bentes, Dale Dover e o Prof. Jorge Araújo, como técnicos; Eduardo Matos Pacheco, José Romero, Fernando Assunção e Dr. Fernando Gomes como dirigentes (alguns foram atletas); Dale Dover, Tó Ferreira, Fernando Sá, Júlio Matos, Jared Miller, Kevin Nixon, Paulo Pinto, Wayne Engelstad, Rui Santos, Nuno Marçal, Heshimu Evans, entre muitos outros que poderiam ser evocados.

Fontes: Figuras & Factos-1893/2005 de J.Tamagnini Barbosa e Manuel Dias; De 1893 a 2003 - O Ecletismo, de Alfredo Barbosa; Wikipédia.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

DIFÍCIL DE ENGOLIR!

FICHA DO JOGO

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Não foi o FC Porto que esteve esta noite na Reboleira! Foram apenas as suas camisolas com o seu emblema, muito mal representado, por atletas pagos a peso de ouro, com salários em dia, frente a uma humilde equipa de lutadores por excelência que não vêem a cor do dinheiro já lá vão oito meses!


Com um futebol medíocre, onde faltou dinâmica, intensidade e segurança, o FC Porto, mesmo assim logrou marcar cedo, dando a falsa impressão de que o jogo seria um passeio. Pura ilusão. O treinador Lázaro Oliveira, reagiu rápido e fez uma substituição que alteraria por completo o cariz da partida. A entrada de Rui Varela constituiu a chave da subida de produção do Estrela, face a um Porto lento, acomodado, incapaz e incompetente até à vulgaridade.

Jesualdo parece confiar demais em jogadores que continuam a não dar as mínimas garantias ou então é masoquista. É compreensível nesta altura a quase obrigatória gestão do plantel, mas mudar a linha média habitual em bloco parece-me muito pouco realista.

Andrés Madrid e Guarín sem ritmo e Tomás Costa muito abaixo do que seria exigível tornaram-se presa fácil.

O resultado, apesar de tudo foi suficiente para garantir a presença na final. Tudo o resto espero que seja para ser submetido a rigorosa análise por técnicos e jogadores.

Resta-me expressar a minha mais sincera admiração e respeito pelos atletas do Estrela da Amadora que dignificaram a sua profissão, num momento em que outros provavelmente já teriam atirado a toalha ao chão. Parabéns para eles.

domingo, 19 de abril de 2009

EM TRÊS MINUTOS SE DECIDIU O VENCEDOR

FICHA DO JOGO

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Com a nona vitória consecutiva fora de casa, o FC Porto continua firme rumo ao tetra.

No entanto o jogo apresentou-se bem mais complicado do que o resultado final pode sugerir, face à oposição bem arquitectada dos estudantes. A Académica iniciou com pendor atacante e bem posicionada a meio campo, obrigando os campeões nacionais a cometerem alguns erros na transposição para o ataque e a ter de jogar mais recuados.

Só cerca dos vinte minutos os Dragões conseguiram equilibrar e partir com algum perigo para o ataque, mas sem grandes registos até ao intervalo.

No recomeço a toada parecia manter-se até quem num intervalo de três minutos o FC Porto sentenciou a partida. Primeiro na cobrança de um livre por Raúl Meireles que encontrou em Rolando um interprete fiel de cabeceador exímio, batendo inapelavelmente Peskovic e a seguir, Lisandro Lopez beneficiando de uma grande penalidade, depois de ser derrubado na àrea de rigor por Amoreirinha.

A Académica sentiu o rude golpe e desmoronou-se. Até final as oportunidades foram aparecendo até que já na parte final da partida, numa jogada de envolvimento, Hulk que recebera um passe de Farías, cruzou com peso conta e medida para o coração da àrea onde acorreu muito oportuno Mariano Gonzalez a facturar o terceiro da noite.

Numa exibição pouco mais que sofrível sobressairam Sapunaru e Cissokho, ambos muito confiantes, bem como Fernando, para mim o melhor de todos.

Olegário Benquerença desta vez deu uma ajuda ao interpretar uma bola na mão de Raúl Meireles, que sinceramente me parece falta para penalty, ainda no primeiro tempo. No terceiro golo o árbitro assistente não discurtinou o adiantamento de Farías.





sábado, 18 de abril de 2009

EM COIMBRA PARA VENCER

A seis jornadas do fim, o FC Porto está agora concentrado nos objectivos nacionais, que são a conquista do campeonato nacional e a taça de Portugal.

A jornada 25 reserva uma deslocação a Coimbra para defrontar a Académica. A formação de Jesualdo Ferreira apresenta uma série de oito triunfos consecutivos na condição de visitante e pretende melhorar essa marca, contribuindo assim para dar mais um passo firme para a conquista do ambicionado tetracampeonato.

Pela frente os Dragões irão encontrar uma equipa moralizada depois da vitória conseguida na casa de um dos anunciados candidatos ao título, resultado que a fez acender ao oitavo lugar, garantindo praticamente a manutenção na divisão principal do futebol português. Recorde-se que a Académica conta apenas com uma derrota no seu estádio, precisamente contra o adversário da semana passada, em Novembro do ano passado.

O professor Jesualdo Ferreira vai poder contar com o regresso de Lisandro Lopez mas continuará impedido de utilizar Fucile ainda lesionado bem como de Lucho Gonzalez afastado por lesão até ao final da época. A perda do «El Comandante» pode gerar várias soluções para a sua substituição. Tomás Costa, Guarín, Andrés Madrid e Mariano Gonzalez perfilam-se como os principais candidatos. Todos esles estão convocados para este jogo, aos quais se juntam Helton, Nuno, Sapunaru, Rolando, Bruno Alves, Cissokho, Pedro Emanuel, Stepanov, Fernando, Raúl Meireles, Hulk, Farías, Lisandro Lopez, Cristian Rodríguez e Tarik Sektioui.

É natural que Jesualdo proceda a alguma rotação na equipa principal, face ao desgaste da Quarta-feira europeia, deixando no banco alguns dos titulares habituais, ainda assim arrisco na equipa abaixo.

EQUIPA PROVÁVEL

25ª Jornada - 19.04.2009
Estádio Cidade de Coimbra - 18:00 h
Árbitro: Olegário Benquerença - A.F. Leiria
Transmissão: Sport Tv1

quinta-feira, 16 de abril de 2009

VOLEIBOL - DA EXTINÇÃO AO RENASCIMENTO?

O Voleibol portista foi já uma modalidade querida por uma boa franja dos associados e adeptos do Clube.

Iniciou a sua actividade em 1943, formando grandes jogadores, grandes equipas, seccionistas e dirigentes que foram verdadeiras dedicações à modalidade de que se podem destacar os atletas Carlos Marques, Mário Rui Cruz, Lima Teixeira, Nélson Puga, José Carlos Vilarinho, Lado Teixeira, Luís Silva e José Moreira; os treinadores Professores Manuel Puga e José Moreira; e os seccionistas Eduardo Almeida e Rui Sá.

Foi extinta em 1989, depois de ter disputado a primeira eliminatória da Taça dos Campeões Europeus, na também extinta Checoslováquia, já depois de ter feito a dobradinha na época de 1987/1988, conquistando o campeonato nacional e a Taça de Portugal.

Ainda hoje, o FC Porto é a segunda equipa com mais títulos nacionais em todos os escalões.
Venceu 9 Campeonatos Nacionais (1968/69, 1969/70, 1979/71, 1972/73, 1974/75, 1976/77, 1977/78, 1985/86 e 1987/88) e 6 Taças de Portugal (1967/68, 1969/70, 1970/71, 1971/72, 1986/87 e 1987/88).

Equipa que venceu a dobradinha de 1987/88. Da esquerda para a direita, em cima: José Vilarinho, Valentin Nenov, Miguel Xisto, Paulo Borges, Mansui, Miguel Soares e Nelson Puga: Em baixo: António Rocha, Carlos Teixeira, Avelino Azevedo, Rui Silva e Miguel Saúde.

Entretanto, houve já várias tentativas para reerguer a modalidade só travadas pela falta de um patrocinador de peso, mas a próxima inauguração do Dragão Caixa, novo Pavilhão do FC Porto, poderá ser um passo importante para a criação de uma equipa para competir já na próxima temporada.

O novo Pavilhão, com inauguração prevista para o próximo dia 23 de Abril, coincidindo com o aniversário da presidência de Pinto da Costa, contempla as dimensões necessárias para a prática da modalidade. Antigas glórias estão a encetar esforços nesse sentido.

A reentrada dos dragões constituiria um forte impulso para a modalidade, que actualmente conta apenas com um dos denominados três grandes (Benfica), pela capacidade de arrastar um maior número de adeptos.


A Federação Portuguesa de Voleibol alterou recentemente os regulamentos para a disputa da Divisão A1, que será em princípio constituída pelas 12/10 equipas, decorrentes do processo normal de disputa dos campeonatos nacionais, podendo o seu número ser alargado até ao máximo de 12/14, por candidatura directa, obedecendo a alguns requisitos, abrindo desta forma a possibilidade do FC Porto apresentar a sua candidatura que terá de ser entregue até 30 de Junho.

Fontes: FC Porto, Figura & Factos - 1893/2005, de J. Tamagnini Barbosa e Manuel Dias; Jornal O Jogo; Revista Dragões

quarta-feira, 15 de abril de 2009

DO SONHO... À REALIDADE!

FICHA DO JOGO

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Depois de um grande jogo em Inglaterra era espectável que o FC Porto, perante o seu público, a jogar com a tradição de nunca antes ter sido batido por equipas inglesas e com a confiança em crescendo, se apresentasse dominador, esclarecido, personalizado e inteligente, de forma a não permitir veleidades ao seu categorizado opositor.

Mas esta noite surgiu o verdadeiro Golias, uma constelação de estrelas, com muitas soluções, onde cintila o melhor do mundo que, fazendo jus à fama conquistada concretizou o lance fatal num remate verdadeiramente fenomenal, a cerca de 30 metros da baliza, explorando com êxito a liberdade de que beneficiou momentaneamente.

Ciente da necessidade de marcar para reverter a eliminatória a seu favor, o Manchester entrou mais forte, dominando o meio campo onde o ex-portista Anderson sobressaiu pelo perfume do seu futebol, desde sempre apreciado por estas bandas.

Os Dragões ao contrário, apareceram retraídos, sem ligação, incompreensivelmente nervosos, incapazes de tomar as rédeas do jogo nos primeiros vinte minutos, permitindo espaços como o que Ronaldo aproveitou para sentenciar o jogo.

Depois do golo, o Manchester abrandou o ritmo mas só por volta dos 20' os azuis e brancos deram um ar da sua graça, de bola parada, num livre apontado por Bruno Alves. Terá sido o toque a rebate, contudo um novo revez surgiria à meia hora de jogo com a lesão de Lucho Gonzalez. Antes do intervalo, Vidic voltou a levar o pânico à area portista, falhando escandalosamente o segundo golo à boca da baliza.

No reatamento o FC Porto entrou mais determinado e rematador, sobretudo de meia distância, mas sempre sem eficácia. Dominou melhor o jogo mas nunca encontrou o caminho do golo. Lisandro longe da capacidade concretizadora da época anterior e Hulk transformado num jogador vulgar não conseguiam dar expressão ao dominio cada vez mais intenso à medida que o jogo caminhava para o fim. Os ingleses passaram a preocupar-se quase exclusivamente em defender e José Gomes, que ocupou o lugar do castigado Jesualdo, prescindiu de Sapunaru para a entrada de Tomás Costa numa tentativa desesperada de adiantar ainda mais a equipa. As frágeis tentativas de surpreender Van der Sar sairam frustradas e o tempo extinguiu-se sem a alteração do resultado, sobrando um amargo de boca nas hostes portistas. Mais uma vez o palco do Dragão haveria de ser o cenário da desilusão.

Fica de positivo o respeito que o poderoso Manchester nos foi obrigado a dispensar, modificando a atitude e o discurso iniciais. Ficou claro que defrontaram uma das melhores equipas europeias.

sábado, 11 de abril de 2009

COM TRANQUILIDADE

FICHA DO JOGO

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Foi com toda a tranquilidade que o FC Porto venceu o Estrela da Amadora, uma equipa que apesar de treinar pouco em função dos problemas financeiros que assolam a equipa, joga um pedaço mais do que outros que treinam todos os dias e que se não têm o habitual colinho da arbitragem... perdem.

O Estrela também perdeu mas bateu-se muito bem. Entrou até melhor no jogo, aproveitando bem a apatia geral dos jogadores portistas. Foi atrevido e mostrou bons pormenores técnicos, quiçá aqueles de que uma semana antes fizera alarde, num estádio da capital do império, aí sem qualquer êxito exclusivamente por acção de um árbitro apostado em favorecer outras cores.

Apresentando-se com algumas alterações no seu xadrez, como era de esperar, Andrés Madrid, no lugar de Fernando, Farías no de Lisandro e Mariano em vez de Hulk, só por volta dos vinte minutos o FC Porto conseguiu encontrar o melhor ritmo e partir para uma exibição mais consistente.

Bruno Alves abriu a contagem aos 29' na marcação de um livre directo a cerca de 30 metros da baliza e até ao intervalo o sinal mais foi sempre do FC Porto ainda que sem grandes lances a assinalar.

A segunda parte começou com nova gestão do plantel, com as saídas de Meireles e Rodríguez entrando para os seus lugares Guarín e Hulk. Com o «incrível» em campo, obviamente subiu a qualidade do espectáculo, a quantidade de oportunidades e os golos. Neste particular Farías foi o mais esclarecido facturando à sua conta mais dois tentos, colocando o marcador em números claros, permitindo à equipa gerir o esforço e controlar o adversário.
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Lucho Gonzalez foi o maestro que comandou toda a manobra portista. Temperou os ritmos, calibrou a cadência de jogo, ora mais lenta ora mais rápida e cotou-se, em minha opinião, como o melhor em campo. Sapunaru e Farías foram outros expoentes desta equipa.

A contagem decrescente para o tetra continua assim em bom ritmo.

Antes do início da partida, o Sr. Hermínio, aproveitando a época pascal, lá se decidiu a percorrer a via sácra, debaixo de uma vaia monumental, para entregar de forma apressadíssima, não uma mas as duas taças que a Liga nos estava a dever.








quarta-feira, 8 de abril de 2009

CAMPEÕES EM DUAS RODAS

O Ciclismo foi uma modalidade muito acarinhada pelos portugueses em geral e os portistas em particular.

Apareceu no Clube em 1945 sendo suspensa em 1984. Ao longo dos 39 anos de actividade o FC Porto formou grandes campeões da modalidade, de que destaco Fernando Moreira o primeiro ciclista dos azuis e brancos a vencer a Volta a Portugal em Bicicleta no ano de 1948, prova que começou a ser disputada desde 1927, ainda que com algumas interrupções (1928, 1930, 1936,1937,1942,1943,1944 e 1945, foram anos em que não houve prova), com domínio absoluto dos corredores do Sul do país.

Equipa que venceu individual e colectivamente a Volta a Portugal em 1948. Da esquerda para a direita: Fernando Moreira, Moreira de Sá, Dias dos Santos, Aniceto Bruno, Joaquim Costa, Joaquim Sá, Amândio Cardoso, Grausse e Berrendero.

A aposta do FC Porto nesta modalidade fez virar essa tendência, uma vez que o entusiasmo em redor do ciclismo proporcionou um investimento sério na formação de uma equipa forte, capaz de por em causa a supremacia sulista, onde pontificavam para além do referido Fernando Moreira, ciclistas como Onofre Tavares, Moreira de Sá e Dias dos Santos entre outros.

Na imagem, da esquerda para a direita: Fernando Moreira (de amarelo), Moreira de Sá e Sousa Cardoso

O FC Porto ganhou por doze vezes a Volta a Portugal, prova rainha da modalidade em Portugal, quer individual quer colectivamente.

Fernando Moreira (1948), António Dias dos Santos (1949 e 1950), Moreira de Sá (1952), Carlos Carvalho (1959), Sousa Cardoso (1960), Mário Silva (1961), José Pacheco (1962), Joaquim Leão (1964), Joaquim Santos (1979), Manuel Zeferino ( 1981) e Marco Chagas (1982) foram os vencedores individuais enquanto colectivamente o FC Porto triunfou em 1948, 1949, 1950, 1952, 1955, 1958, 1960, 1964, 1969, 1979, 1980 e 1981.

Na imagem, da esquerda para a direita: Sousa Santos, Joaquim Leão e Marco Chagas

Ainda hoje detém o maior número de Voltas ganhas (12) contra 9 do Benfica e também 9 do Sporting.

Fontes: Figuras e Factos 1893 - 2005, de J.Tamagnini Barbosa e Manuel Dias; Memorial FC Porto 100 Glórias, de Júlio Magalhães e Fotobiografia, de Rui Guedes.

terça-feira, 7 de abril de 2009

DIMENSÃO INTERNACIONAL

FICHA DO JOGO

Ao rubricar uma exibição fortemente personalizada em Old Trafford, o FC Porto demonstrou mais uma vez ser a única equipa portuguesa com dimensão internacional.

Os Dragões apresentaram-se na sua máxima força, mas ainda sem Fucille. Mal o jogo começou, foi evidente a disposição portista de mostrar a dimensão do seu futebol, colocando em respeito o todo poderoso Campeão mundial, europeu e inglês, o Manchester United, de tal maneira que logo aos 4' minutos de jogo logrou adiantar-se no marcador por Rodriguez que aproveitou um bom passe de Lucho Gonzalez, atirando a contar. Já um pouco antes Lisandro Lopez avisara com um potente remate que Van der Sar defendeu com uma estirada espectacular.

Era o sinal mais dos tricampeões nacionais que não se deixaram impressionar com o ambiente ensurdecedor do repleto estádio de Old Trafford, registando a presença de cerca de 2.000 vibrantes portistas, cujas manifestações calaram em muitos momentos a maioria britânica.

Em vantagem no marcador e com o jogo controlado, Bruno Alves, num momento de rara desconcentração e desatenção, com a bola perfeitamente dominada, ofereceu o ouro ao bandido, com uma assistência inacreditável a Rooney que não se fez rogado. Um balde de água gelada que fez arrefecer a confiança e a forma autoritária com que os azuis e brancos iniciaram a partida.

Mas o Dragão recompôs-se e voltou a importunar o último reduto inglês com remates perigosos que não surtiram o efeito desejado.

No segundo tempo o Manchester entrou mais perigoso obrigando o FC Porto a recuar mais no terreno. A defesa portista foi dando conta do recado mas as saídas para o contra-ataque pecaram por falta de ligação, muita precipitação e sobretudo por muita ansiedade. Hulk, muito bem anulado por Vidic, Lisandro algo trapalhão e Rodriguez precipitado, juntando-se Raul Meireles desastrado no passe, não conseguiam manter a mesma coesão e perigosidade da primeira metade.

Carlos Tévez a poucos minutos do fim fez explodir o Old Trafford com um golo de oportunidade concluindo uma bela jogada, dando a ideia que a tradição afinal ainda é o que era. Puro engano, o Dragão arranjou um último folego e, com classe chegou ao empate por Mariano Gonzalez que tinha entrado para o lugar de Rodriguez. A festa era agora azul e branca.

Numa exibição colectiva muito interessante, Fernando foi enorme e para mim o melhor elemento em campo. Também Cissokho esteve em alta bem como Helton.

O resultado embora favorável, pois os golos marcados fora são sempre importantes, vai exigir um FC Porto em alta na segunda mão para eliminar esta excelente equipa inglesa.

O CONTADOR DA «CORAGEM»!



sábado, 4 de abril de 2009

MAIS TRÊS «ENVELOPES» NO CAMINHO PARA O TÍTULO


FICHA DO JOGO

O título deste post é, como devem ter percebido, a transcrição da tarja que os Super Dragões exibiram em Guimarães após o terceiro golo portista que «sentenciou» o resultado da partida. Oportuna e contundente! Adorei.

Sem Lucho Gonzalez e Rodriguez, de início no banco em gestão de esforço e Lisandro Lopez, castigado, o FC Porto entrou decidido no jogo transmitindo que pretendia resolver cedo para poder gerir o tempo e o esforço, face ao importante compromisso europeu que se avizinha.

O guarda-redes vimaranense Nilson negou por duas vezes o golo nos instantes iniciais, ao defender os potentes e surpreendentes remates de longa distância de Ernesto Farías e Hulk, aos nove e doze minutos, respectivamente. O FC Porto continuou a «cavalgada» à baliza minhota, mas acabaria por ser o Guimarães a marcar por Roberto, aos 19', num lance fortuito que nasceu de um cruzamento da esquerda que tabelou em Sapunaru, fazendo Rolando falhar a intercepção de cabeça, sobrando a bola para o avançado adversário que num toque subtil surpreendeu Helton. Duro revés para quem tinha assumido as despesas da partida, prémio imerecido para quem tudo fazia para evitar a derrocada, recorrendo de forma sistemática ao jogo faltoso com a passividade de Carlos Xistra que, só depois de sexta ou sétima falta sobre Hulk, lá se dicidiu a assinalar.

Os tricampeões nacionais continuaram com o seu futebol mais perigoso e esclarecido que Nilson foi resolvendo.

No reatamento o FC Porto voltou a entrar forte e deu ao marcador a expressão mais justa ao labor desenvolvido, com a reviravolta do marcador em seis minutos fulminantes. Raúl Meireles cruzou com conta, peso e medida para o coração da área onde Ernesto Farías apareceu lesto e decidido a dar a melhor sequência, impondo a igualdade aos 52' para seis minutos depois Mariano Gonzalez desviar, dentro da área , um remate defeituoso de Tomás Costa e enganar Nilson.

O Guimarães quebrou durante algum tempo e o Porto pode então descansar um pouco.

A dois minutos do final Rolando acorreu de forma fulgurante a um canto da esquerda marcado por Lucho Gonzalez e de cabeça bateu Nilson pela terceira vez.

Ficou assim desbravado de forma categórica o caminho rumo ao tetra. Hulk merece a distinção neste jogo pela sua forma enérgica de jogar, só travada à custa da «sarrafada» que os homens do apito fingem não perceber.

Jesualdo Ferreira consegue, com esta vitória, a oitava consecutiva fora de casa, superar o marca de Mourinho que era de sete, mas ainda longe das onze de António Oliveira.

Estamos a sete jogos (nem tanto) de se voltar a fazer a festa.





sexta-feira, 3 de abril de 2009

CONDENADO NA PRAÇA PÚBLICA, ABSOLVIDO NOS TRIBUNAIS

A verdade ainda é como o azeite, vem sempre ao de cima.

Conforme a esmagadora maioria dos portistas esperavam, Pinto da Costa viu o Tribunal absolvê-lo dos crimes de que era acusado pela equipa especial da PGR, chefiada pela Dra. Maria José Morgado.


Foi o epílogo lógico contra a atitude persecutória de quem tem a obrigação de zelar pela justiça, em vez de proteger gente sem carácter e escrúpulos, capaz de se vender para manter o "status" que tão nobremente lhe tinha sido oferecido e não soube preservar.

É inaceitável que num país democrático a Procuradoria Geral da República tenha tido uma actuação tão parcial, defendendo e aceitando versões não provadas, ditadas pela sede de vingança de testemunha pouco ou nada credível, qualidade alias posta em causa pela própria equipa de investigação que utilizando esse argumento lhe desvalorizou a confissão de um crime grave de agressão e tentativa de homicídio, ignorando entre outros factos um dossier anónimo, aparentemente emanado da PJ, que levantava outros suspeitos e outros crimes.

Ficou mais uma vez demonstrado, para quem ain
da tivesse dúvidas, que o Apito Dourado não passou de uma mera tentativa de assassinato desportivo contra a maior figura do desporto nacional de todos os tempos.

Jornalistas oportunistas, despidos de ética e de deontologia profissional, serviram-se cobardemente dos lugares privilegiados que ocupam na Comunicação Social, para lançar uma forte campanha de intoxicação da opinião pública, procedendo a um autêntico linchamento popular, usando e abusando das mais diversas ficções, inventadas por uma alternadeira frustrada, que Pinto da Costa ingenuamente sonhou recuperar e transformar numa senhora digna de todo o respeito, devidamente manipulada
e instrumentalizada por uma pseudo jornalista que modificou ao sabor de interesses inconfessáveis o teor dos textos originais do livro que serviu de base a toda a tramóia.

Esta decisão do Tribunal constitui por isso, uma derrota pesada, clara e inequívoca para as intenções evidentes dos Cartaxanas, Delgados, Santos, Manhas, Baptistas, Tadeias, Pinhões, Vasconcelos e demais medíocres deste país, puxa-sacos e aduladores do principal mentor e patrocinador desta artimanha, o hipócrita mascarado de defensor da verdade desportiva e transparência, apanhado em escutas telefónicas a escolher o árbitro para um jogo do seu clube e no balneário da equipa de arbitragem num encontro no seu estádio.

Também para os responsáveis desportivos que precipitadamente, pressionados e chantagiados por chico-espertos, cometeram o maior erro jurídico, castigando prematuramente, baseados em certidões da PGR e em relatos de uma mentirosa compulsiva, sem direito a contraditório, ambos ridicularizadas posteriormente pelos magistrados que apreciaram e arquivaram quase todos os processos.


Ainda para a PGR e PJ que apostaram forte, em meios humanos e financeiros, frenética e obsessivamente empenhados em oferecer ao país um «troféu» de inegável qualidade como bandeira da sua eficácia.


Para que a justiça se complete deve o FC Porto exigir a anulação do injusto castigo desportivo, a suspensão imediata do mandato da direcção da Liga, a irradiação do futebol dessa figura prepotente e ridícula que lidera a Comissão de Disciplina da Liga, bem como o pagamento de uma indemnização exemplar, que jamais reparará os estragos que a imagem de Pinto da Costa e o FC Porto sofreram.

Deve igualmente exigir desculpas públicas a Platini pela leviandade das suas injustas insinuações.

Pinto da Costa vê finalmente a sua honestidade reconhecida mas não ficará nunca livre de novas ameaças da escumalha que avidamente lhe preparará no futuro.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

HÓQUEI EM CAMPO - MODALIDADE DE CAMPEÕES EXTINTA

Outra modalidade com grandes tradições dentro do FC Porto foi o Hóquei em campo, que conquistou vários campeonatos nacionais e regionais. Jogado em campos pelados as equipas eram compostas por onze jogadores.

Esta modalidade teve o seu início de actividade no Clube em 1929, graças aos esforços de José Teixeira Júnior, Carlos Diogo Moreira e do jornalista Rodrigues Teles, secundado pelo súbdito inglês Brunel Evans. O jogo de baptismo realizou-se em 1929, em Vila Nova de Gaia, no Campo Soares dos Reis frente ao Vilanovense. Forneceu excelentes jogadores, casos de Mário Capitão, Victor Ramalho, dr. Lino Ferreira, Agostinho Pena, engº Hugo Lopes, F. Trindade, A. Saraiva, Venceslau, Rui Baptista, entre outros.

A equipa dominadora da modalidade foi e é o Ramaldense, equipa com quem o FC Porto se bateu galhardamente e que ainda se mantém em actividade. Ainda assim, dos chamados três grandes são os Dragões que registam maior número de títulos (7).

Palmarés: Campeões nacionais da 1ª Divisão em 1951/52, 1961/62, 1963/64, 1967/68, 1973/74, 1975/79 e 1977/78.Vencedor da Taça de Portugal em 1979/80.

Em 1989 por falta de apoios a modalidade foi suspensa.

Equipa que venceu o campeonato de 1951/52. Da esquerda para a direita, em baixo: Manuel Verde, José Guedes, Fernando Moura, Wenceslau Teixeira, Lino Ferreira e Mário Capitão; Em cima: Belmiro Medeiros (Chefe de Secção), José Luis, Manuel Pires, Júlio Silvano, José Pinto, Eugénio Soares, Artur Pereira, Carlos Pinto e Francisco Gonçalves (Massagista).

Fontes: Figuras e Factos 1893-2005 de J. Tamagnini e Manuel Dias; História Oficial do FC Porto de Alfredo Barbosa e Revista Dragões