terça-feira, 8 de dezembro de 2009

TRÊS OLÉS COM MUITO SALERO!

FICHA DO JOGO

(Clicar no quadro para ampliar)

Foi com chave de ouro que o FC Porto encerrou a fase de grupos da Champions League, ao vencer com números esclarecedores o Atlético de Madrid no Vicente Calderón.

Sou dos que defendeu, na antevisão do jogo, apesar da qualificação já garantida, uma postura da equipa, responsável, ambiciosa, capaz de defender o prestígio, na prova rainha do futebol mundial, mas que alguns portistas parece terem menorizado pelo simples facto de termos como opositor «este» Atlético.

O FC Porto desta noite, sem ter feito um futebol maravilhoso, longe disso, confirmou melhorias, pelo menos em termos ofensivos, garantindo um resultado expressivo que lhe rendeu uma vitória desportiva e também financeira (800 mil euros, que para alguns não aquece nem arrefece! Gente rica!).

Os Dragões entraram muito bem no jogo e marcaram logo aos dois minutos e aos catorze já venciam por 0-2, deixando os colchoneros perplexos e tornando a tarefa portista ainda mais facilitada. Os azuis e brancos passaram então a controlar a partida permitindo a iniciativa dos madrilenos que remataram muito mas geralmente sem grande perigo, encontrando Helton sempre muito atento, corrigindo a má impressão da época passada onde tinha sofrido um frango.

Com Maicon no Lugar de Rolando, Valeri em vez de Belluschi e Varela no banco, a equipa respondeu relativamente bem, sem no entanto conseguir evitar entregas de bolas ao adversário, em situações, principalmente de contra-ataque com vantagem numérica, desperdiçando de forma infantil boas oportunidades para construir um resultado ainda mais volumoso.

A etapa complementar proporcionou manter a toada morna já que o Atlético não tinha ideias e o FC Porto mantinha-se na expectativa. Foi um período de futebol de menor qualidade, com muitas bolas perdidas, passes transviados e sem grandes oportunidades de golo. Falcão ainda deu a ideia de poder marcar, mas, já dentro da área completamente à vontade não foi capaz de bater Asenjo.

Acabaria por ser Hulk a alterar o marcador, com um remate violento, aos 76', depois de assistido por Guarín. Fizeram-se ouvir os olés dos adeptos portistas.

Destaques para Helton, Fucille e Bruno Alves.

2 comentários:

dragao vila pouca disse...

Prestígio reforçado, dinheiro no bolso e confiança em alta.

Um Porto quase na máxima força - podiam, vá lá, ter jogado Rolando no lugar de Maicon; Belluschi no lugar de Valeri; e Varela, se tivermos em conta o que mostrou Guimarães, no lugar de Hulk -, mostrou de forma clara e inequívoca que está a crescer a cada jogo e aparece, numa altura muito importante da época, já muito próximo do que pode fazer e agora sim, ao nível do que se espera de um Tetracampeão. Um Porto a consolidar os sinais de retoma que já vêm desde o jogo frente ao Chelsea... Com uma entrada fulgurante, tal como tinha acontecido frente ao Vitória, a equipa portista mostrou ao que ia e ao fim de 15 minutos tinha resolvido o jogo, reduzindo a equipa madrilena a uma equipa que pareceu vulgar - o que nem de perto, nem de longe, corresponde à realidade! Foi um Dragão com uma atitude e um espírito correctos, personalizado, eficaz, que aproveitou a tranquilidade de não ter de estar a lutar pelo apuramento - já garantido -, para evoluir, para ultrapassar etapas, para ganhar confiança, para melhorar a auto-estima, para dizer presente, para dizer em voz alta, contem connosco!


Um abraço

Sérgio de Oliveira disse...

Com classe !




Um abraço