quinta-feira, 16 de setembro de 2010

MARCAR, E VENCER SEM «PROPAGANDA ALIENANTE»

FICHA DO JOGO

(Clicar nos quadros para ampliar)

Com toda a naturalidade, sem recurso a propaganda panfletária, alienante e alienada, o FC Porto continua a percorrer o seu caminho vitorioso, aquém e além fronteiras, que é como quem diz, nas provas nacionais e na UEFA.

A vítima desta vez foi a equipa austríaca do Rapid de Viena, que ainda importunou, durante a primeira parte, utilizando o contra-ataque, pondo em duas ou três ocasiões a baliza portista em risco.


Face ao acumular dos jogos, André Villas-Boas, que já não tinha convocado Sapunaru, entendeu dar descanso a Belluschi e Silvestre Varela. Nos seus lugares apareceram Fucile, Rúben Micael e Cristian Rodríguez, evidenciando alguma falta de ritmo mas sem deslustrarem, bem pelo contrário.

Depois de um jogo intenso para o campeonato, no passado sábado, seria talvez pedir demais uma reincidência. Foi aliás visível algum desgaste em jogadores nucleares que estiveram em destaque naquele jogo. Álvaro Pereira, Fernando e Hulk foram os casos mais evidentes.

Os Dragões, sem grandes pressas, cedo assumiram o domínio e o controlo do jogo, tornando-se paulatinamente cada vez mais produtivos e perigosos. Fizeram três golos, atiraram uma bola à trave e sofreram um penalty não assinalado sobre Hulk.

O jogo, bem ao jeito dos interesses portistas, deu ainda para lançar os estreantes Walter e Castro, para além de permitir dar minutos aos já referidos Fucile, Rúben Micael e Cristian Rodriguez.

Destaques para a exibição de João Moutinho, hoje mais assertivo e influente na manobra da equipa, para Fernando, ainda que com menos fulgor e para a jogada do terceiro golo concluído por Rúben Micael, depois de uma tabela com Cristian Rodríguez , num disparo com a parte exterior do pé direito, fazendo a bola ganhar efeito e entrar ao poste mais distante da baliza austríaca.




6 comentários:

Dragão Azul Forte disse...

Jogo que afinal deu para fazer testes. O Moutinho “voltou”, em grande. Previa-se que acontecesse a qualquer momento. Grande exibição, mas ainda há-de fazer melhor. Meio campo de luxo com várias soluções. É “só” tirá-las da manga. Depois de Moutinho, Maicon, Rolando e A. Pereira muito bem. R. Micael marcou um lindo golo e está no bom caminho.

“Serviço” SIC: se chamassem Falcao ao Gaitan, havia logo exposição para o Ministério da Administração Interna... Para a SIC o jogo recomeçou aos 60 minutos, depois acabou-se o relógio... Se fosse entre os mouros haveria reunião de urgência para debater o assunto... Mas ficava de fora a "ceifa", qual atentado suicida, do Luisão a um israelita... Está claro... Aquela cor intoxica, dá vómitos, FiDaPu…

Anônimo disse...

Jogo sem grandes sobressaltos, à excepção daquele remate ao final da 1ª parte em tempo de algum abrandamento. Dando sinais de continuidade evolutiva, de bons augurios.
De criticar o mau serviço público da Sic, através de maus profissionais, que deixaram na tv escapar seu facciosismo...

dragao vila pouca disse...

Apetecia-me falar só dos últimos vinte minutos, curiosamente, depois da saída de Hulk, pois foi, de longe, o melhor período do F.C.Porto. Foi com a saída do "Incrível" - no Estádio não me apercebi, mas disseram-me que saiu mal disposto e sendo assim, aconselho-o a tomar Rennie ou Kompensan, que a azia passa logo. Estava complicativo, cansado, trapalhão e foi muito bem substituído! - e a entrada de Belluschi, que o F.C.Porto começou a jogar melhor, de uma forma mais consistente, mais organizada, com jogadas bonitas e o terceiro golo, belíssimo, foi uma espécie de cereja em cima do bolo. Não que durante o restante período do jogo, os austríacos tivessem causados muitos problemas, não, não causaram, apenas dois lances perigosos a acabar a primeira-parte e ficou por aí o Rapid, mas porque o conjunto de Villas-Boas, principalmente e de forma notória, na etapa inicial, embora dominasse, jogava devagar, muito pelo meio, complicava, queria resolver individualmente e o jogo arrastava-se, era pouco atractivo, sonolento, enfim, não entusiasmava os cerca de 30 mil espectadores que se deslocaram ao Dragão. Melhor na segunda-parte, melhor ainda, como referi, nos últimos vinte minutos. Aí sim, o futebol praticado já teve qualidade, já entusiasmou, já esteve dentro dos níveis exigíveis à equipa portista e mudou o estado de espírito dos adeptos, pois as últimas impressões é que ficam.

Resumindo: compreendo que seja preciso poupar - o próximo jogo do campeonato, por muitas razões que falarei na altura própria, é dificílimo...; aceito que o facto do adversário nunca ter mostrado grandes argumentos, também ajude a uma atitude mais relaxada, mais confiante; mas, atenção, só se consegue motivar e levar público ao Dragão, juntando, já não digo sempre, às vitórias, bons jogos. Se as boas exibições forem apenas de forma esporádica, a motivação e mobilização fica mais difícil. Para que o estado de graça se mantenha, é preciso ter sempre presente o passado recente: também ganhamos, conquistamos títulos, mas o entusiasmo...

Uma palavra final para a extraordinária claque do Rapid de Viena... Que belo exemplo de fair-play deram os austríacos, apoiando sempre, mesmo que a derrota, desde muito cedo, se adivinhasse... Muito bem!

Um abraço

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem fizemos um jogo quanto baste para levar de vencida o Rapid de Viena, que ofensivamente poucos problemas nos criou.

Na primeira parte, dominamos o jogo sem deslumbrar, com Hulk individualista e menos bem que nos anteriores jogos, mas "tantas vezes vai o cântaro à fonte, que lá deixa a asa" e assim foi, num dos inúmeros cantos conquistados acabamos por chegar à vantagem na primeira parte.

Na segunda parte, e depois da entrada de Belluschi melhoramos imenso, e o resultado poderia ter sido mais volumoso.
Realce para as excelentes prestações de Ruben e Rodriguez, jogadores pouco utilizados esta época.
E Moutinho que rubricou uma excelente exibição.

O golo de Ruben é uma excelente jogada de circulação de bola e tabelas, com uma finalização fantástica.

Mais uma vez a SIC demonstrou o péssimo serviço que presta. Primeiro estavam sempre a antever a substituição de Cebola, que no entender deles estava a jogar mal, quando ele foi a par de Ruben um dos mais empenhados e melhor em campo.
Depois estão sempre a falar no clube deles, ao ponto de gritar golo de Gaitan, quando Falcao marcou ... lamentável.

Abraço

Paulo

pronunciadodragao.blogspot.com

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

Perfilho esta linha de comentário tranquilo e sensato, onde não cabem nem euforismos nem pessimismos ou sentenças definitivas sobre o processo ainda a decorrer.

Ontem à noite foi dada mais uma prova clara de que o nosso Porto encontrou o rumo e não faltará muito para navegar à bolina, rumo ao Eldorado.

6012 - Azul desde 1971- disse...

...é músico, gosta de música ou é algo relacionado com música? ;-)